Hospital Cairbar Schutel afirma não receber verbas de cidades da região
Segundo o presidente, apenas dois municípios cumprem o acordo integral.
Dívida chega à casa dos R$ 2 milhões e déficit mensal é de R$ 85 mil.
Com uma dívida de cerca de R$ 2 milhões e um déficit mensal de R$ 85 mil, a direção do Hospital Cairbar Schutel, em Araraquara, no interior de São Paulo, denuncia que prefeituras conveniadas não cumprem o acordo de ajuda financeira firmado há oito meses.
Das 24 cidades que mandam pacientes para o hospital, apenas Gavião Peixoto e Américo Brasiliense pagam as parcelas integralmente. Ribeirão Bonito e Santa Lúcia vem pagando parcialmente. “Isso dá R$ 4,4 mil dos R$ 70 mil por mês que precisaria ter em caixa para fazer frente à dívida”, explica o diretor-presidente Nelson Fernandes Júnior.
Dos convênios com o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Prefeitura de Araraquara, o Cairbar Schutel recebe R$ 215 mil, por mês. Porém, os gastos são de R$ 300 mil. Ao todo, o hospital, que é referência em saúde mental e internações, recebe mais de 300 pacientes mensalmente.
O secretário de Saúde de São Carlos, Marcos Franzin Bizzarro, informa que o município vem pagando metade do valor das internações feitas pelo SUS. “O município de São Carlos tem pago essas internações. Os 50% devidos pelo estado não tem sido pago e o município tem arcado sozinho com esse valor”, diz.
Desde junho do ano passado, São Carlos está proibido de internar no Cairbar Schutel os dependentes químicos por determinação do Ministério Público. “Solicitei ao hospital, que elaborasse um projeto de internação para os dependentes químicos, que fosse ajustado ao que a Promotoria quer. Até o momento, o hospital não apresentou proposta”, observa.
Fernandes Júnior rebate a afirmação do secretário e disse não ter recebido qualquer pedido de projeto elaborado pela Prefeitura de São Carlos.
Em relação às verbas do SUS, o governo do estado afirma estar analisando os repasses necessários para cumprir o acordo.
Das 24 cidades que mandam pacientes para o hospital, apenas Gavião Peixoto e Américo Brasiliense pagam as parcelas integralmente. Ribeirão Bonito e Santa Lúcia vem pagando parcialmente. “Isso dá R$ 4,4 mil dos R$ 70 mil por mês que precisaria ter em caixa para fazer frente à dívida”, explica o diretor-presidente Nelson Fernandes Júnior.
Dos convênios com o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Prefeitura de Araraquara, o Cairbar Schutel recebe R$ 215 mil, por mês. Porém, os gastos são de R$ 300 mil. Ao todo, o hospital, que é referência em saúde mental e internações, recebe mais de 300 pacientes mensalmente.
O secretário de Saúde de São Carlos, Marcos Franzin Bizzarro, informa que o município vem pagando metade do valor das internações feitas pelo SUS. “O município de São Carlos tem pago essas internações. Os 50% devidos pelo estado não tem sido pago e o município tem arcado sozinho com esse valor”, diz.
Desde junho do ano passado, São Carlos está proibido de internar no Cairbar Schutel os dependentes químicos por determinação do Ministério Público. “Solicitei ao hospital, que elaborasse um projeto de internação para os dependentes químicos, que fosse ajustado ao que a Promotoria quer. Até o momento, o hospital não apresentou proposta”, observa.
Fernandes Júnior rebate a afirmação do secretário e disse não ter recebido qualquer pedido de projeto elaborado pela Prefeitura de São Carlos.
Em relação às verbas do SUS, o governo do estado afirma estar analisando os repasses necessários para cumprir o acordo.
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