O gol de placa de Bruno Arcanjo
Autor do gol mais bonito do Brasileiro Sub-17, meia de Nova Europa é destaque da Ponte Preta
Por Felipe Santilho
A Ponte Preta vencia o Sport-PE por 2 a 0 pelo Campeonato Brasileiro Sub-17, em Porto Alegre. Quando o cronômetro marcava 33 minutos do primeiro tempo, o camisa 11 Bruno Arcanjo, que havia marcado os dois primeiros gols do jogo, recebeu a bola ainda no campo de defesa, poucos metros atrás do circulo central.
Ele dominou, driblando o primeiro marcador. Em seguida, deu um toque em profundidade, deixando o segundo adversário na saudade. O terceiro veio seco e também ficou para trás. Quando outros dois marcadores fechavam para dar o bote já na meia-lua da grande área, ele chutou forte, sem chances para o goleiro adversário.
O gol certamente valeria placa se fosse marcado por grandes nomes do futebol brasileiro e mundial, como já ocorreu com Ronaldo Fenômeno e Lionel Messi no Barcelona, Denilson no São Paulo, Dener na Portuguesa, Daniel na Ferroviária e tantos outros.
A vitória da Macaca não garantiu o título ao clube de Campinas e o gol não rendeu uma placa ao garoto. Nascido em Nova Europa, Bruno Arcanjo sonha alto. Para ele, o golaço sobre o Sport é apenas o início da realização do difícil sonho de se tornar um jogador profissional. Gol, aliás, que não sai da cabeça do garoto.
"Na hora do lance, nem pensei. Peguei a bola e assim que passei pelo primeiro, minha intenção era fazer o passe. Mas aí eles foram abrindo e fui indo. Quando vi, estava na cara do gol e soltei o chute", relembra o meia-atacante, que visitou a redação da Tribuna Impressa ontem.
Almejando um lugar nas categorias de base da seleção brasileira, Bruno Arcanjo mora no alojamento da Ponte Preta, em Campinas. O futebol ensinou-lhe lidar com a distância da família. "Saí de casa muito novo para jogar. A gente tem uma rotina puxada de treinos de manhã e à tarde. No período da noite, ainda tem os estudos."
Timidez fora de campo
Se dentro de campo Bruno Arcanjo lida bem com a marcação dos adversários, fora dele a jovem promessa de Nova Europa ainda tenta se acostumar com as entrevistas. Após a partida contra o Sport, o meia-atacante disse ao repórter do SporTV que não estava acostumado com a câmera e o microfone. Ontem, na sede da ‘Tribuna Impressa’ foi mais fácil. "Ainda não sei dar entrevista. Fico sem jeito", brinca o jovem atleta.
‘É um orgulho para a gente’, diz amigo
Conhecido pelo apelido de infância, Bruno Arcanjo, o Fuminho, conta com o apoio extra dos amigos. "Para a gente, é especial ver todo esse crescimento dele. Desde pequeno, via que ele tinha talento e era diferenciado. Tenho certeza que vai se tornar um grande jogador", diz Caio Santilho, de 19 anos. "Ele sempre jogou contra adversários maiores, mais fortes", completa Patrick Willian Gomes da Silva, 21. Os dois acompanharam de perto a entrevista do amigo.
Veja o infográfico na Tribuna Impressa e o vídeo do gol:
Ele dominou, driblando o primeiro marcador. Em seguida, deu um toque em profundidade, deixando o segundo adversário na saudade. O terceiro veio seco e também ficou para trás. Quando outros dois marcadores fechavam para dar o bote já na meia-lua da grande área, ele chutou forte, sem chances para o goleiro adversário.
O gol certamente valeria placa se fosse marcado por grandes nomes do futebol brasileiro e mundial, como já ocorreu com Ronaldo Fenômeno e Lionel Messi no Barcelona, Denilson no São Paulo, Dener na Portuguesa, Daniel na Ferroviária e tantos outros.
A vitória da Macaca não garantiu o título ao clube de Campinas e o gol não rendeu uma placa ao garoto. Nascido em Nova Europa, Bruno Arcanjo sonha alto. Para ele, o golaço sobre o Sport é apenas o início da realização do difícil sonho de se tornar um jogador profissional. Gol, aliás, que não sai da cabeça do garoto.
"Na hora do lance, nem pensei. Peguei a bola e assim que passei pelo primeiro, minha intenção era fazer o passe. Mas aí eles foram abrindo e fui indo. Quando vi, estava na cara do gol e soltei o chute", relembra o meia-atacante, que visitou a redação da Tribuna Impressa ontem.
Almejando um lugar nas categorias de base da seleção brasileira, Bruno Arcanjo mora no alojamento da Ponte Preta, em Campinas. O futebol ensinou-lhe lidar com a distância da família. "Saí de casa muito novo para jogar. A gente tem uma rotina puxada de treinos de manhã e à tarde. No período da noite, ainda tem os estudos."
Timidez fora de campo
Se dentro de campo Bruno Arcanjo lida bem com a marcação dos adversários, fora dele a jovem promessa de Nova Europa ainda tenta se acostumar com as entrevistas. Após a partida contra o Sport, o meia-atacante disse ao repórter do SporTV que não estava acostumado com a câmera e o microfone. Ontem, na sede da ‘Tribuna Impressa’ foi mais fácil. "Ainda não sei dar entrevista. Fico sem jeito", brinca o jovem atleta.
‘É um orgulho para a gente’, diz amigo
Conhecido pelo apelido de infância, Bruno Arcanjo, o Fuminho, conta com o apoio extra dos amigos. "Para a gente, é especial ver todo esse crescimento dele. Desde pequeno, via que ele tinha talento e era diferenciado. Tenho certeza que vai se tornar um grande jogador", diz Caio Santilho, de 19 anos. "Ele sempre jogou contra adversários maiores, mais fortes", completa Patrick Willian Gomes da Silva, 21. Os dois acompanharam de perto a entrevista do amigo.
Veja o infográfico na Tribuna Impressa e o vídeo do gol:
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