No Rio, Sheik passa por audiência e ida ao Mundial fica em risco
Atacante do Timão foi denunciado por contrabando e lavagem de dinheiro e sentença pode ser proferida nesta terça. Ministério Público pode reter seu passaporte
Emerson Sheik foi liberado pelo Corinthians para viajar ao Rio de Janeiro onde, nesta tarde, passa por uma audiência de instrução e julgamento, na 3ª Vara Federal Criminal, pelos crimes de contrabando e lavagem de dinheiro. A informação é da ESPN.
Denunciado pela compra de duas BMWs modelos X6, importadas ilegalmente dos Estados Unidos em 2010 e apreendidas na operação Black Ops, o camisa 11 do Timão pode ter a sua sentença proferida já nesta tarde. Após ouvir testemunhas e o depoimento do jogador, o juiz Fabrício Antônio Soares pode tomar duas decisões: ou proferir a sentença ou pedir mais provas e marcar uma nova data para o julgamento.
Independente de a decisão sair nesta terça-feira ou não, o Ministério Público Federal pode pedir a apreensão do passaporte do jogador ao juiz caso considere que exista o risco de o réu fugir do país. Caberá ao juiz acatar ou não ao pedido. Em caso positivo, Sheik seria impediro de viajar ao Japão para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro.
Por ser um julgamento de primeira instância, cabe recurso a qualquer decisão.
ENTENDA O CASO
Diguinho, do Fluminense, também é réu no processo. De acordo com a denúncia do MP, ambos tinham "ciência do esquema criminoso" e agiram com "má fé" para tentar esconder a origem ilícita do carro. Emerson garante que comprou um BMW branco e que mandou o dinheiro para o exterior, mas que essa compra não foi feita pela loja Euro Imported Cars - Automóveis e Veículos, que é de propriedade de Haylton Scafura, filho do bicheiro José Caruzzo Scafura, o "Piruinha". Escutas telefônicas, porém, indicam o contrário.
O jogador diz que não adquiriu o veículo nessa loja, mas sim de um amigo dele da Tijuca, chamado Marcelo Caetano. Garantiu que esse carro não chegou a passar ao nome dele, e que o automóvel ficou na casa dele durante um mês, sem que ele recebesse a documentação do carro. Assim, sem que a documentação tivesse ido para o nome dele, revendeu a BMW para Diguinho. Ambos dizem terem pago R$ 320 mil pelo automóvel, mas as notas fiscais são de valores menores.
Em caso de condenação, a pena para ambos os crimes é de, no mínimo, quatro anos de prisão, podendo chegar a 14 anos - em regime aberto, semi-aberto ou fechado, dependendo da decisão judicial.
O Corinthians diz ter ciência da gravidade do problema que o atacante tem na Justiça e aguarda o desenrolar dos fatos. Ricardo Cerqueira, advogado de Sheik, atendeu a reportagem do LANCENET! por telefone mas, impossibilitado de falar, disse que dará entrevistas ao final do julgamento.
Denunciado pela compra de duas BMWs modelos X6, importadas ilegalmente dos Estados Unidos em 2010 e apreendidas na operação Black Ops, o camisa 11 do Timão pode ter a sua sentença proferida já nesta tarde. Após ouvir testemunhas e o depoimento do jogador, o juiz Fabrício Antônio Soares pode tomar duas decisões: ou proferir a sentença ou pedir mais provas e marcar uma nova data para o julgamento.
Independente de a decisão sair nesta terça-feira ou não, o Ministério Público Federal pode pedir a apreensão do passaporte do jogador ao juiz caso considere que exista o risco de o réu fugir do país. Caberá ao juiz acatar ou não ao pedido. Em caso positivo, Sheik seria impediro de viajar ao Japão para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro.
Por ser um julgamento de primeira instância, cabe recurso a qualquer decisão.
ENTENDA O CASO
Diguinho, do Fluminense, também é réu no processo. De acordo com a denúncia do MP, ambos tinham "ciência do esquema criminoso" e agiram com "má fé" para tentar esconder a origem ilícita do carro. Emerson garante que comprou um BMW branco e que mandou o dinheiro para o exterior, mas que essa compra não foi feita pela loja Euro Imported Cars - Automóveis e Veículos, que é de propriedade de Haylton Scafura, filho do bicheiro José Caruzzo Scafura, o "Piruinha". Escutas telefônicas, porém, indicam o contrário.
O jogador diz que não adquiriu o veículo nessa loja, mas sim de um amigo dele da Tijuca, chamado Marcelo Caetano. Garantiu que esse carro não chegou a passar ao nome dele, e que o automóvel ficou na casa dele durante um mês, sem que ele recebesse a documentação do carro. Assim, sem que a documentação tivesse ido para o nome dele, revendeu a BMW para Diguinho. Ambos dizem terem pago R$ 320 mil pelo automóvel, mas as notas fiscais são de valores menores.
Em caso de condenação, a pena para ambos os crimes é de, no mínimo, quatro anos de prisão, podendo chegar a 14 anos - em regime aberto, semi-aberto ou fechado, dependendo da decisão judicial.
O Corinthians diz ter ciência da gravidade do problema que o atacante tem na Justiça e aguarda o desenrolar dos fatos. Ricardo Cerqueira, advogado de Sheik, atendeu a reportagem do LANCENET! por telefone mas, impossibilitado de falar, disse que dará entrevistas ao final do julgamento.
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