Canal Futura representa o Brasil em projeto que reúne mais de 70 emissoras no mundo
Luiz
Gustavo Pacete | 14/11/2012 17:00
No próximo dia 25 de novembro, o Canal Futura,
emissora educativa financiada por 11 instituições privadas, lançará no Brasil o
projeto "Por que pobreza?" (Why Poverty?). A emissora representará o país em um
universo de 70 canais pelo mundo.
O Futura já havia participado, em 2007, do "Por
que democracia?" (Why Democracy?) com mais 48 emissoras. Um dos documentários, o
“Taxi to the Dark Side” foi prestigiado com o Oscar, em 2008.
Guanabara Tejo
Lúcia Araujo
O projeto é encabeçado pela organização
dinamarquesa Step International e produzido pela BBC. Serão exibidos oito
documentários e 30 curtas metragens simultaneamente. A expectativa é que 500
milhões de pessoas assistam.
No caso do Futura o objetivo é exibir os documentários, promover outros programas com discussões sobre o tema e levar o assunto para ser trabalhado nas escolas.
No caso do Futura o objetivo é exibir os documentários, promover outros programas com discussões sobre o tema e levar o assunto para ser trabalhado nas escolas.
Lúcia Araújo, gerente geral do Canal Futura,
explica que o início da parceria aconteceu depois que ela participou de uma
feira de televisão na Europa e tomou conhecimento do projeto. O trabalho
desenvolvido pelo Futura no primeiro projeto, pós-exibição, virou referência e
foi citado durante a 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em
Nova York, quando a BBC exibiu os documentários.
A jornalista fala à IMPRENSA sobre as
principais características do “Why Poverty”:
IMPRENSA – Qual a
dinâmica do projeto?
Lúcia Araujo
– É um pacote de ações que vai além da tela da TV. O objetivo é promover
discussões, debates e fornecer subsídios para que as instituições de ensino
tenham um ponto de partida para desenvolver ações locais e incentivem o
debate.
Como o Futura
entrou no projeto?
O primeiro projeto, que aconteceu em 2007, deu
origem ao projeto atual. Quando a ação foi lançada o Futura foi o único canal
brasileiro a exibir documentários. Um deles ganhou o Oscar em 2008. Nós acabamos
virando um case pelo trabalho que desenvolvemos com o Futura.
Como vocês
estendem o conteúdo para as escolas?
É um trabalho que vai além da TV. Isso é muito
mais do que ser multimídia. Tem a ver com a apropriação dos programas do Futura
por parte de escolas e instituições, seja na sala de aula, em ONG´s,
instituições comunitárias o conteúdo não desaparece no ar. Após a exibição,
temos várias estratégias para chegar a outros públicos, como um material chamado
“Maleta Futura”. Por meio dele fazemos um recorte temático do programa em
questão e oferecemos guias impressos e distribuímos para que as escolas usem em
sala de aula.
Sinopses e
programação:
25/11 (domingo),
19h30
A História da
Pobreza (Poor Us – An Animated History of Poverty)
O filme de Ben
Lewis, narrado por Shaun Parkes e animado pela empresa holandesa Submarine, nos
leva a diferentes momentos da miséria no mundo.
26/11
(segunda-feira), 21h30
Bem-vindo ao
Mundo (Welcome to the World)
Brian Hill viaja
pelo mundo em busca dos enigmas que cercam os mistérios do
nascimento.
28/11
(quarta-feira), 21h30
Mãe Solar (Solar
Mamas)
Por duas décadas
Bunker Roy vem desenvolvendo uma ideia revolucionária: ajudar mulheres de
meia-idade a se tornarem engenheiras de energia solar.
29/11
(quinta-feira), 21h30
Educação,
Educação (Education, Education)
A educação vai
ajudá-lo a sair da pobreza? A China inventou o exame. Neste país, a educação é
vista como uma forma de sair da pobreza.
EM
DEZEMBRO
ME DÁ UM DINHEIRO
AÍ!
O filme de Bosse
Lindquist acompanha as atividades de duas personalidades famosas, Bob Geldof e
Bono.
ÁFRICA
ROUBADA
Abrangendo
muitos meses e países, este filme segue uma investigação que expõe a escala de
corrupção em toda a África.
PARK AVENUE:
DINHEIRO, PODER E SONHO AMERICANO
Alex Gibney
examina a desigualdade nos Estados Unidos sob o prisma desses dois locais
próximos e antagônicos.
A CORRIDA PELA
TERRA
O filme de Hugo
Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na
tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em
agronegócio.
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