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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PLENÁRIA DA XV IACC AMARRIBO PRESENTE

Ministro da Justiça participa de plenária durante a XV IACC


José Eduardo Cardozo se encontrou com membros da Amarribo Brasil
 
Marcel Rofeal, enviado a Brasília

 
Foto: Blog do Ronco
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participou na tarde desta sexta-feira (9) de uma plenária durante a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC, na sigla em inglês), promovida pela Transparência Internacional (TI) em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), Amarribo Brasil e Instituto Ethos. A conferência é realizada desde a última quarta-feira (7) no Centro de Convenções “Ulysses Guimarães” em Brasília e segue até o sábado (10).

Cardozo chegou com cerca de meia hora de atraso, segundo ele, em decorrência de uma reunião com as comissões que estão responsáveis pela parceria entre os governos federal e de São Paulo no sentido de combater a onda de violência que atinge a capital paulista. Recepcionado pelos conselheiros da Amarribo Brasil Antonio e José Chizzotti, e Márcio Cammarosano, o ministro seguiu para a discussão com o tema “Dinheiro Sujo: Um futuro roubado. Como restaurar a confiança das pessoas?”.

A plenária foi moderada por Stella Dawson da Fundação Thomson Reuters e contou com a presença de: Anna Bossman, diretora do Departamento de Integridade e Anticorrupção (IACD) do Banco Africano de Desenvolvimento (AFDBP); Gies de Vries, membro da Corte Europeia de Auditores e presidente do Grupo de Trabalho INTOSAI para Auxílio em Situações de Desastres; Nicholas Shaxon, membro da Chatham House; Patrick Alley, cofundador e diretor da Global Witness; Raymond Baker, diretor da Integridade Financeira Global; Therese Lee, de Éticas Globais e conselho de Cumprimento na Google Inc.; e William Bourdon, advogado e fundador da Sherpa.

Para José Eduardo Cardozo, o Brasil avançou muito nos últimos anos no que diz respeito à investigação de crimes de corrupção e na transparência. Citou o serviço de inteligência da Polícia Federal e a Receita Federal como ferramentas importantes de transparência e mencionou que estes serviços foram oferecidos ao Governo do Estado de São Paulo para auxiliar no trabalho de controle da criminalidade que atinge a capital e outras cidades paulistas.

Questionado por um dos conferencistas sobre a possibilidade de promoção de uma reunião junto ao Ministério da Fazenda e membros da sociedade civil para discutir novas maneiras de fiscalização da aplicação dos recursos públicos, Cardozo afirmou que não há motivos para que a reunião não ocorra e que irá se empenhar para concretizá-la. Em outra sugestão sobre a criação de um selo para obras públicas sem corrupção, considerou uma ideia interessante, mas ressaltou que será difícil estabelecer parâmetros para considerar as regularidades.

Depois da plenária, o ministro foi recebido por integrantes da Rede Amarribo e posou para fotografias. Em entrevista coletiva, falou sobre o auxílio ao governo de São Paulo e rapidamente sobre o julgamento do Mensalão. Antes de deixar o centro de convenções, José Eduardo Cardozo voltou a se encontrar com José Chizzotti e com Marcio Cammarosano [foto], a quem se dirigiu como “meu irmão mais velho”. Para o resto do dia, estão previstos workshops em salas paralelas.

Nota do Blog: A reportagem do BMR está com problemas técnicos na transferência de arquivos para o blog. Pedimos a compreensão dos leitores.

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