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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

TIMÃO PUNIDO? HÁ SIM RISCO DE EXCLUSÃO

Punido? Timão aguardará apuração dos fatos, mas há risco de exclusão

Novo Código de Disciplina da Conmebol prevê punições rigorosas a clubes que contarem com comportamento inadequado de seus torcedores. Dirigentes aguardam investiga

Rodrigo Vessoni - 21/02/2013 - 02:30 Enviado especial a Oruro (BOL)
As imagens de San José 1 x 1 Corinthians (Foto: Aizar Raldes/AFP)
Os dirigentes do Corinthians desconversam e preferem dizer que "vão aguardar a apuração dos fatos" quando são perguntados sobre uma possível punição ao Corinthians por conta da morte do torcedor de 14 anos na noite desta quarta-feira, no estádio Jesús Bermúdez, em Oruro (BOL), durante a partida contra o San José.
Apesar da resposta, dada à reportagem do LANCE!Net ainda na madrugada, existe sim a possibilidade de punição. E, inclusive, o risco de exlcusão da equipe da Copa Libertadores.
E MAIS:
> Polícia garante que corintianos causaram morte de garoto
> Testemunha relata que disparo de artefato foi acidental
>Médico diz que morte de garoto foi imediata
> Jogadores do Corinthians chegam a hotel com segurança
Após quase 97 anos sem ter um órgão para disciplinar e punir clubes e jogadores indisciplinados, a Conmebol criou o Tribunal de Disciplina e a Câmara de Apelações em 2012, dois órgãos judiciais que interpretarão o Código de Disciplina, que passou a valer nesta edição da Copa Libertadores.
Nele, há o artigo 11, que prevê punições para comportamentos inadequados de seus torcedores, como invasão de campo, objetos atirados no campo, o uso de sinalizadores, fogos de artifício ou qualquer outro objeto pirotécnico, entre outros. A Polícia boliviana já confirmou que o objeto foi atirado por torcedores do Corinthians e, inclusive, prendeu doze deles.
O artigo 18, que prevê as punições, fala em multas (de no mínimo R$ 200 mil), anulação ou repetição do jogo, perda de pontos, proibição de jogar em um estádio ou país e até exclusão da competição (presente ou de edição futura).
Diferentemente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) no Brasil, porém, não há procuradoria. Os clubes lesados que fazem as denúncias.
 

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