Apesar dos muitos títulos conquistados, Bruno precisa de patrocínio
publicado em 25/02/2013 15:32 - Atualizado em 25/02/2013 18:23 | Adriel Francisco
Ele tem um currículo de dar inveja e carrega um título mundial em sua trajetória. Mas o dia a dia do lutador Bruno Henrique Nunes Pereira, o Bruno “Anel’’, de 21 anos,de Araraquara, é muito diferente da rotina dos lutadores de artes marciais que aparecem na mídia. Na verdade, sua história se parece mais com aquele que a maior parte dele enfrentou até chegar ao estrelato.
Ele não consegue patrocínios para as competições e, diante de tantas dificuldades, pensa em até desistir do esporte. Bruno começou a carreira nas artes marciais aos 10 anos praticando judô e conseguiu uma vasta coleção de títulos. Já foi campeão regional, estadual e bicampeão internacional, em 2008 e 2009. Em meio a tudo isso, aos 13 anos, que ele entrou para uma turma de jiu- j
itsu. Nesse esporte ele acumula 107 lutas, com 105 vitórias e uma enormidade de conquistas - pentacampeonato estadual, penta paulista, tricampeonato brasileiro, bicampeonato sulamericano e campeonato mundial em 2009.
Depois de tantos títulos nessa modalidade, em 2011, o atleta começou a treinar boxe e muay thai para lutar MMA, o esporte que mais cresce no mundo. Apesar de ser um novato, Bruno “Anel” já fez cinco lutas no MMA e conquistou cinco vitórias, sendo quatro delas por nocaute. O araquarense também conquistou o campeonato “X- Fight”, realizado em Araraquara, e é detentor do cinturão do “Ibifight”, de Ibitinga, na categoria até 77 quilos. Este ano, o multicampeão treina forte para o “X-Fight”, que será realizado no dia 13 de abril, e para o “BRFC”, em Ribeirão Preto, no segundo semestre. Para ser campeão novamente, ele treina cerca de 8 horas por dia, e ainda faz faculdade à noite em Taquaritinga. A rotina é apertada, mas fica ainda mais difícil sem incentivos. “No momento tenho dois patrocínios, mas infelizmente eles não cobrem todo o meu gasto.”Para bancar as viagens, equipamento e material para treino, ele conta que às vezes trabalha como pedreiro junto com o pai. No entanto, se nada mudar nos próximos meses, ele pensa em deixar as competições.
Ele não consegue patrocínios para as competições e, diante de tantas dificuldades, pensa em até desistir do esporte. Bruno começou a carreira nas artes marciais aos 10 anos praticando judô e conseguiu uma vasta coleção de títulos. Já foi campeão regional, estadual e bicampeão internacional, em 2008 e 2009. Em meio a tudo isso, aos 13 anos, que ele entrou para uma turma de jiu- j
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