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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PROFESSOR BRUNO, QUE MINISTRA AULAS EM GAVIÃO, CONQUISTA MAIS UM TÍTULO!!!

Apesar dos muitos títulos conquistados, Bruno precisa de patrocínio
publicado em 25/02/2013 15:32 - Atualizado em 25/02/2013 18:23 | Adriel Francisco
Ele tem um currículo de dar inveja e carrega um título mundial em sua trajetória. Mas o dia a dia do lutador Bruno Henrique Nunes Pereira, o Bruno “Anel’’, de 21 anos,de Araraquara, é muito diferente da rotina dos lutadores de artes marciais que aparecem na mídia. Na verdade, sua história se parece mais com aquele que a maior parte dele enfrentou até chegar ao estrelato.
Ele não consegue patrocínios para as competições e, diante de tantas dificuldades, pensa em até desistir do esporte. Bruno começou a carreira nas artes marciais aos 10 anos praticando judô e conseguiu uma vasta coleção de títulos. Já foi campeão regional, estadual e bicampeão internacional, em 2008 e 2009. Em meio a tudo isso, aos 13 anos, que ele entrou para uma turma de jiu- j

itsu. Nesse esporte ele acumula 107 lutas, com 105 vitórias e uma enormidade de conquistas - pentacampeonato estadual, penta paulista, tricampeonato brasileiro, bicampeonato sulamericano e campeonato mundial em 2009.
Depois de tantos títulos nessa modalidade, em 2011, o atleta começou a treinar boxe e muay thai para lutar MMA, o esporte que mais cresce no mundo. Apesar de ser um novato, Bruno “Anel” já fez cinco lutas no MMA e conquistou cinco vitórias, sendo quatro delas por nocaute.  O araquarense também conquistou o campeonato “X- Fight”, realizado em Araraquara, e é detentor do cinturão do “Ibifight”, de Ibitinga, na categoria até 77 quilos. Este ano, o multicampeão treina forte para o “X-Fight”, que será realizado no dia 13 de abril, e para o “BRFC”, em Ribeirão Preto, no segundo semestre. Para ser campeão novamente, ele treina cerca de 8 horas por dia, e ainda faz faculdade à noite em Taquaritinga. A rotina é apertada, mas fica ainda mais difícil sem incentivos. “No momento tenho dois patrocínios, mas infelizmente eles não cobrem todo o meu gasto.”Para bancar as viagens, equipamento e material para treino, ele conta que às vezes trabalha como pedreiro junto com o pai. No entanto, se nada mudar nos próximos meses, ele pensa em deixar as competições.

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