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quarta-feira, 9 de maio de 2012

CADELA SE FINGE DE MORTA PARA SOBREVIVER

Cadela se fingiu de morta para sobreviver a ataque, diz veterinária

Imagens de rottweiler atacando chow chow foram parar na internet.
Caso aconteceu em um canil particular de Santa Rita do Sapucaí, MG.

Do G1 Sul de Minas

I


Imagens feitas por um cinegrafista amador mostraram o momento em que uma cadela da raça chow chow se finge de morta para sobreviver ao ataque de um cão rottweiler em um canil particular de
Santa Rita do Sapucaí (MG). De acordo com a veterinária Cristiane Fiendrich, que teve acesso às imagens, a reação da cadela foi determinante para que ela sobrevivesse.
“A vantagem foi que ela se fingiu de morta e foi isso que salvou a vida dela. Um cão desse porte só para de atacar quando a vítima dele já morreu”, explica a veterinária.
A gravação feita na manhã da última quinta-feira (3) foi cedida para um site de notícias da cidade na sexta-feira (4) e rendeu vários comentários na internet. Nas imagens, o rottweiler Daemon parece muito agressivo e parte para cima da cadela Nina. Durante mais de um minuto, a cadela leva diversas mordidas. O cinegrafista que grava tudo de uma janela tenta separar os cães à distância, mas sem sucesso.
Com a repercussão, a Sociedade Protetora dos Animais teve conhecimento do caso. Para o diretor da entidade, Rafael Ferrari, o fato dos cães estarem juntos no mesmo espaço caracteriza irregularidade.
“Existe um decreto com base na lei federal que diz que animais que podem proporcionar terror a outros não devem ficar no mesmo ambiente”, afirma o diretor.
Cadela se fingiu de morta para sobreviver ao ataque. (Foto: Reprodução EPTV)Cadela se fingiu de morta para sobreviver ao
ataque. (Foto: Reprodução EPTV)
O responsável pelo canil deixou uma nota de esclarecimento no portão informando que o ataque foi uma fatalidade e que a cadela está viva. Ele conclui no documento que não vai mais deixar o rottweiler solto com outros cães.
Junto com a carta, estava um atestado assinado pelo veterinário Tito de Oliveira Dias, que atendeu a cadela nesta segunda-feira (7). Por telefone, ele explicou que a pele do chow chow é muito resistente e que se fosse outra raça não teria resistido ao ataque. Ele ainda afirmou que Nina passa bem.
Antes de levar a cadela para a clínica, o dono do canil procurou Cristiane que deu orientações por telefone, mas se negou a emitir um laudo de atendimento. “O dono queria que eu emitisse um laudo antes de atender a cadela, mas eu recusei”, afirma a veterinária.
A equipe de reportagem da EPTV esteve no canil nesta terça-feira (8) e viu um cão da raça doberman e quatro chow chows, entre eles Nina. O rottweiler não foi visto no local.
De acordo com Ferrari, a Sociedade Protetora dos Animais vai acionar o Ministério Público para tomar providências em relação ao ataque registrado pela câmera.

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