Os professores da rede estadual de educação de São Paulo iniciaram na manhã desta segunda-feira (22) uma greve por tempo indeterminado. A paralisação foi determinada em assembleia realizada na sexta-feira (19) durante um protesto que fechou a avenida Paulista, na região central de São Paulo.
De acordo com a Apeoesp, sindicato da categoria, os professores reivindicam reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012; cumprimento da lei do piso --no mínimo 33% da jornada para atividades de formação e preparação de aulas--, fim dos descontos de faltas e licenças médicas para efeito de aposentadoria especial; entre outras reivindicações.
Segundo o sindicato, nesta segunda-feira, os grevistas foram às escolas para explicar os motivos da paralisação para alunos, pais e professores que não entraram em greve.
A Secretaria Estadual da Educação informa que as aulas continuaram normalmente e que ainda faz um balanço para saber o tamanho da adesão em todo o Estado. A Apeoesp não soube dizer o número de professores que aderiram ao movimento.
Está prevista para a próxima sexta-feira (26) uma nova assembleia da categoria para decidir os rumos da greve.
Protesto de professores fecha a Paulista
Ver em tamanho maior »
Professores fazem protesto contra as políticas educacionais do Estado de São Paulo em frente ao Masp, em São Paulo Leia mais
Sobre as reivindicações, a Secretaria Estadual de Educação afirmou, em nota divulgada na sexta-feira, que a Apeoesp "se pauta por uma agenda político-partidária completamente alheia ao compromisso centrado no aprendizado dos alunos" e acrescentou que o governo "implantou em 2011 uma inédita política salarial e que nesta semana encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar para conceder novo aumento aos profissionais da Educação".
A secretaria afirmou ainda que cumpre integralmente a lei nacional do piso salarial do professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.