Estudante de Araraquara, SP, ganha 4º ouro em Olimpíada de Matemática
Leandro Mauri, de 17 anos, está no último ano do Ensino Médio.
Ele pretende prestar vestibular para matemática e ser professor.
Leandro, de 17 anos, conquistou a quarta medalhana competição(Foto: Divulgação)
O araraquarense diz que as medalhas de ouro conquistadas nos últimos anos são fruto do seu interesse por questões que exigem um bom raciocínio. “Eu gostava de matemática, mas as questões da olimpíada exigem mais raciocínio que contas e isso sempre me desafiou”, afirma Mauri, que só tem média 10 na matéria e também em física no boletim do colégio. “Nas outras matérias, como português, a média não é a mesma, mas vou bem também”, diz.
O estudante, filho de um motorista e uma dona de casa, e que sempre frequentou escolas públicas, explica que o bom desempenho na escola depende do aluno. “Não é porque a escola é pública que é ruim, é preciso empenho do aluno para tirar boas notas e conseguir se dar bem”, comenta. “Os livros estão lá, existem em todas as escolas, só é preciso usá-los”.
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Mauri presta vestibular pela primeira vez neste ano e está confiante em um bom resultado nas provas para o curso de matemática, que pretende estudar na Universidade de São Paulo (USP) ou na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “A concorrência para matemática é pequena, então espero passar”, relata. A vontade de Mauri é seguir a carreira de professor.Além da preparação para as provas do vestibular, ele se organiza também para a segunda fase da Olimpíada Nacional de Matemática deste ano, que ocorre em duas semanas. Essa é a última etapa do exame e na primeira fase Mauri gabaritou todas as questões.
O treino é feito diariamente. “Todos os dias faço exercícios que pego de outras competições ou dos livros da escola”, diz. “O tempo que levo por dia e a quantidade de exercícios depende da dificuldade”, diz.
A premiação
A premiação para os vencedores da Olimpíada ocorreu na segunda-feira (27), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre as emoções no dia do prêmio está a possibilidade de ter falado com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, de quem recebeu a medalha nas outras três oportunidades, em 2007, 2008 e 2009. “É emocionante poder apertar a mão de um presidente, ainda mais recebendo um prêmio”, afirma.
Estudantes durante a cerimônia de entrega das medalhas no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
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