Em situação dramática, Verdão pode perder 20 mandos de campo; Estádio araraquarense é o favorito para receber os jogos
Carlos André de Souza
Data: 19/09/2012, às 03h01
O Palmeiras vive um drama no Campeonato Brasileiro 2012, onde ocupa a penúltima colocação, além de ser o time que mais perdeu entre todos os participantes, com 15 derrotas em 25 jogos. Mas como tudo o que é ruim pode ficar pior, o alviverde corre o risco de perder até 20 mandos de campo por conta dos atos de vandalismo ocorridos no clássico do último domingo, quando sucumbiu por 2 a 0 perante o Corinthians no Pacaembu.
Na ocasião, torcedores jogaram no gramado objetos como copos de água, chinelos e pedaços dos assentos do estádio. Houve também uma tentativa de invasão nos camarotes. O julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ocorrerá nas próximas semanas e, caso a punição venha a ser concretizada, o Verdão ficará proibido de atuar a pelo menos 100 quilômetros da capital paulista. Neste caso, a Arena da Fonte, em Araraquara, aparece como a principal alternativa para receber os jogos, que serão decisivos para o alviverde definir seu futuro na competição.
Isso porque o estádio araraquarense já tinha uma negociação adiantada com o time paulistano para receber o confronto contra o Coritiba, no dia 11 de outubro, pela 29ª rodada da competição nacional, e os pontos discutidos podem ser aproveitados para os outros compromissos. “Ainda não sabemos se o Palmeiras perderá mesmo esses mandos, pois ainda haverá um julgamento. Mas como já estávamos negociando uma partida com o Palmeiras na Arena da Fonte e já tínhamos vários pontos acertados, certamente saímos na frente dos outros estádios para receber essas partidas”, explicou Eneida Miranda de Toledo, presidente da Morada do Sol Turismo e Eventos, empresa que administra a Arena.
O Palmeiras atuou duas vezes em Araraquara desde que a modernizada Arena da Fonte Luminosa foi inaugurada. Os dois jogos foram em 2010, quando o time empatou com o Rio Branco de Americana por 2 a 2 pelo Paulistão e posteriormente perdeu para o Atlético-MG por 2 a 0 pelo Brasileirão. Dessa vez, a equipe vive uma situação crítica, que pode resultar no rebaixamento para a Série B de 2013, um drama que já assombrou o clube em 2002. Por isso, todo cuidado é pouco com as questões relacionadas à segurança, mas Eneida se mostra tranquila e garante que o estádio está preparado para receber as partidas. “Temos um esquema de segurança e um policiamento muito eficientes. A pressão da torcida será grande, mas a única preocupação que o time terá será com o adversário dentro de campo”, salientou.
Até o final do Brasileirão, o Palmeiras mandará jogos contra as equipes da Ponte Preta (29/9), Coritiba (11/10), Cruzeiro (20/10), Botafogo (4/11), Fluminense (11/11) e Atlético-GO (25/11).
Ainda não é possível prever quantos jogos o Palmeiras pode pegar de gancho. O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, afirmou na última terça-feira que o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza não relatou na súmula todos os incidentes ocorridos no último domingo, mas as imagens serão analisadas para se chegar à punição. “O Palmeiras será enquadrado duas vezes no artigo 213, uma pelo quebra-quebra dos torcedores e outra pelo lançamento de objetos no gramado. Como as penas de cada enquadramento são de dez partidas, pode chegar a 20 jogos", explicou o procurador.
Mas a pena pode ser mais branda, já que recentemente o Cruzeiro perdeu apenas seis mandos de jogo e foi multado em R$ 64 mil por comportamento parecido de seus torcedores, que atiraram objetos em campo no clássico contra o Atlético-MG, no dia 26 de agosto.
O Palmeiras vive um drama no Campeonato Brasileiro 2012, onde ocupa a penúltima colocação, além de ser o time que mais perdeu entre todos os participantes, com 15 derrotas em 25 jogos. Mas como tudo o que é ruim pode ficar pior, o alviverde corre o risco de perder até 20 mandos de campo por conta dos atos de vandalismo ocorridos no clássico do último domingo, quando sucumbiu por 2 a 0 perante o Corinthians no Pacaembu.
Na ocasião, torcedores jogaram no gramado objetos como copos de água, chinelos e pedaços dos assentos do estádio. Houve também uma tentativa de invasão nos camarotes. O julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ocorrerá nas próximas semanas e, caso a punição venha a ser concretizada, o Verdão ficará proibido de atuar a pelo menos 100 quilômetros da capital paulista. Neste caso, a Arena da Fonte, em Araraquara, aparece como a principal alternativa para receber os jogos, que serão decisivos para o alviverde definir seu futuro na competição.
Isso porque o estádio araraquarense já tinha uma negociação adiantada com o time paulistano para receber o confronto contra o Coritiba, no dia 11 de outubro, pela 29ª rodada da competição nacional, e os pontos discutidos podem ser aproveitados para os outros compromissos. “Ainda não sabemos se o Palmeiras perderá mesmo esses mandos, pois ainda haverá um julgamento. Mas como já estávamos negociando uma partida com o Palmeiras na Arena da Fonte e já tínhamos vários pontos acertados, certamente saímos na frente dos outros estádios para receber essas partidas”, explicou Eneida Miranda de Toledo, presidente da Morada do Sol Turismo e Eventos, empresa que administra a Arena.
O Palmeiras atuou duas vezes em Araraquara desde que a modernizada Arena da Fonte Luminosa foi inaugurada. Os dois jogos foram em 2010, quando o time empatou com o Rio Branco de Americana por 2 a 2 pelo Paulistão e posteriormente perdeu para o Atlético-MG por 2 a 0 pelo Brasileirão. Dessa vez, a equipe vive uma situação crítica, que pode resultar no rebaixamento para a Série B de 2013, um drama que já assombrou o clube em 2002. Por isso, todo cuidado é pouco com as questões relacionadas à segurança, mas Eneida se mostra tranquila e garante que o estádio está preparado para receber as partidas. “Temos um esquema de segurança e um policiamento muito eficientes. A pressão da torcida será grande, mas a única preocupação que o time terá será com o adversário dentro de campo”, salientou.
Até o final do Brasileirão, o Palmeiras mandará jogos contra as equipes da Ponte Preta (29/9), Coritiba (11/10), Cruzeiro (20/10), Botafogo (4/11), Fluminense (11/11) e Atlético-GO (25/11).
Ainda não é possível prever quantos jogos o Palmeiras pode pegar de gancho. O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, afirmou na última terça-feira que o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza não relatou na súmula todos os incidentes ocorridos no último domingo, mas as imagens serão analisadas para se chegar à punição. “O Palmeiras será enquadrado duas vezes no artigo 213, uma pelo quebra-quebra dos torcedores e outra pelo lançamento de objetos no gramado. Como as penas de cada enquadramento são de dez partidas, pode chegar a 20 jogos", explicou o procurador.
Mas a pena pode ser mais branda, já que recentemente o Cruzeiro perdeu apenas seis mandos de jogo e foi multado em R$ 64 mil por comportamento parecido de seus torcedores, que atiraram objetos em campo no clássico contra o Atlético-MG, no dia 26 de agosto.
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