Educação de qualidade exige cumprimento de metas objetivas
Sexta-feira, 01 de junho de 2012 - 19:13
A educação de tempo integral nas escolas públicas foi tema de seminário esta semana em Brasília. Especialistas no assunto, do Brasil e de outros países, apresentaram seus pontos de vista em relação ao Programa Mais Educação do Ministério da Educação, que amplia para o mínimo de sete horas a jornada diária escolar. Atualmente, 33 mil escolas da educação básica, de todas os estados, participam do Mais Educação.
O secretário de educação básica do MEC, César Callegari, afirmou, na abertura do IV Seminário Nacional de Educação Integral, que a educação de qualidade requer um projeto político pedagógico de cada escola em que haja compromisso de professores e educadores com resultados. “É preciso planejamento, ações racionais e metas objetivas a serem cumpridas, de comum acordo dentro de um processo democrático e participativo em que toda a escola participe, assim como os dirigentes da rede de ensino”, destacou.
Segundo Callegari, a ampliação do período das crianças e adolescentes na escola precisa significar articulação das diferentes dimensões educacionais contemporâneas. “É preciso um projeto político pedagógico capaz de embarcar questões ambientais e de valores humanos, práticas esportivas e culturais, o mundo do trabalho”, exemplificou.
A meta no Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso Nacional, é estender o programa a 50% das escolas públicas em uma década. As diretrizes nacionais curriculares e operacionais para a educação integral no país estão sendo elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
O educador Miguel Arroyo esteve presente no seminário e defendeu o Mais Educação. “A educação integral precisa ser valorizada e apoiada pela riqueza que essa proposta carrega. O Programa Mais Educação retoma a educação como centro do sistema educacional do MEC e como direito à educação”, disse.
Segundo ele, o Mais Educação não é uma educação integral para fazer deveres de casa na escola, acrescentar mais conteúdo curricular, diminuir a evasão ou a repetência, mas para trazer para o tempo de escola dimensões da formação humana que não estão presentes no turno normal. “É para trazer para a escola o que estava oculto, o que nunca era valorizado, o direito à cultura, à arte, à memória, à identidade, à formação plena do ser humano”, disse.
Rovênia Amorim
O secretário de educação básica do MEC, César Callegari, afirmou, na abertura do IV Seminário Nacional de Educação Integral, que a educação de qualidade requer um projeto político pedagógico de cada escola em que haja compromisso de professores e educadores com resultados. “É preciso planejamento, ações racionais e metas objetivas a serem cumpridas, de comum acordo dentro de um processo democrático e participativo em que toda a escola participe, assim como os dirigentes da rede de ensino”, destacou.
Segundo Callegari, a ampliação do período das crianças e adolescentes na escola precisa significar articulação das diferentes dimensões educacionais contemporâneas. “É preciso um projeto político pedagógico capaz de embarcar questões ambientais e de valores humanos, práticas esportivas e culturais, o mundo do trabalho”, exemplificou.
A meta no Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso Nacional, é estender o programa a 50% das escolas públicas em uma década. As diretrizes nacionais curriculares e operacionais para a educação integral no país estão sendo elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
O educador Miguel Arroyo esteve presente no seminário e defendeu o Mais Educação. “A educação integral precisa ser valorizada e apoiada pela riqueza que essa proposta carrega. O Programa Mais Educação retoma a educação como centro do sistema educacional do MEC e como direito à educação”, disse.
Segundo ele, o Mais Educação não é uma educação integral para fazer deveres de casa na escola, acrescentar mais conteúdo curricular, diminuir a evasão ou a repetência, mas para trazer para o tempo de escola dimensões da formação humana que não estão presentes no turno normal. “É para trazer para a escola o que estava oculto, o que nunca era valorizado, o direito à cultura, à arte, à memória, à identidade, à formação plena do ser humano”, disse.
Rovênia Amorim
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