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terça-feira, 23 de junho de 2015

SANTO ANTÔNIO DA ALEGRIA..."QUALIDADE DE VIDA ACIMA DA MÉDIA"

O pequeno Município de Santo Antônio da Alegria se orgulha de manter tradições culturais e costumes interioranos que fazem com que, até hoje, nascimentos, aniversários, mortes, achados e perdidos sejam anunciados pelo alto-falante instalado na Igreja Matriz Santo Antônio de Pádua.
As comunidades da zona rural, sempre de olho na preservação, contribuem com o calendário de eventos populares, que conta com as Festas dos Santos Reis, do Congo, da Santa Cruz e a Cantoria das Almas. O tradicional Encontro das Companhias de Reis, por exemplo, é famoso na região e é sempre realizado com uma feira que ocupa as ruas ao redor da Praça do Rosário, no centro da cidade. Nas barraquinhas, vendem-se doces caseiros, artesanatos, balas, queijos e outros produtos, típicos ou não. Em junho, a animação fica por conta das comemorações do aniversário da cidade, que inclui a Expoasa, exposição agropecuária, rodeios, torneio leiteiro e encontro de cavaleiros. Os Grupos de Reis e os Ternos de Congo frequentemente participam de apresentações fora da cidade, ampliando a fama do lugar, que adota o apelido de Cidade Folclore.
A vocação econômica é a agropecuária, mas além da produção leiteira e do café, que é o principal produto, cultivam-se laranja, hortifrutigranjeiros (tomate e pimentão) e criam-se suínos e frangos. Muitas famílias ainda vivem na zona rural e algumas propriedades já estão se organizando para produção artesanal de doces, queijos como o sancrish, de origem árabe, bolachas, geleia de mocotó, mel e cachaça. Também, para promover o turismo local, o Encontro de Carros Antigos é realizado anualmente e tem conseguido atrair participantes e visitantes que passam a ter contato com a cultura, o folclore e belezas naturais do lugar.
O município possui cachoeiras, morros e serras ideais para a prática de esportes radicais e ecoturismo. Da Serra da Laginha, saem os voos de parapentes e asas-deltas; o Rio Pinheiros é o local dos apreciadores de boiacross; rapel é na Cachoeira do Baú; e o Morro da Santa Cruz e a Cachoeira José Justino oferecem as mais belas paisagens naturais da região.
Santo Antônio da Alegria também já foi eleita a melhor cidade do estado de São Paulo, em qualidade de vida para os idosos (2012). O Parque Ecológico Municipal é uma academia a céu aberto, e oferece à população, incluindo os idosos, aulas de ginástica, caminhadas, equipamentos esportivos, piscina aquecida com hidroginástica, etc.
Localização
Situa-se na região nordeste do estado de São Paulo, próximo à divisa com o estado de Minas Gerais, ficando a 90 quilômetros de distância de Ribeirão Preto e a 393 km da cidade de São Paulo.
Com 791 metros de altitude, faz divisa com os municípios paulistas de Altinópolis, Cássia dos Coqueiros e Cajuru e com os mineiros de Monte Santo de Minas, Itamogi e São Sebastião do Paraíso.
O aceso terrestre é feito pela Rodovia Altino Arantes (SP-351).
História
Seu núcleo inicial forma-se às margens do Ribeirão Pinheirinho (Município de Batatais), local de parada obrigatória daqueles que transitavam entre as fronteiras de São Paulo e Minas Gerais. A Capela de Cuscuzeiro, fundada por Francisco Antônio Mafra, em 1860, constitui-se no marco inicial do povoado, que é elevado à categoria de freguesia, em 28 de fevereiro de 1866, com o nome de Santo Antônio da Alegria, em território de Batatais.
Em 3 de abril de 1873, é transferida para o Município de Cajuru, e se torna vila, em 10 de março de 1885. Muito tempo depois, em 3 de novembro de 1936, incorpora-se a Santo Antônio da Alegria o território compreendido entre a nascente do Córrego da Angola e o Rio Pinherinho, pertencente até então ao estado de Minas Gerais.
Gentílico
Alegriense
fOTO CIRLAU

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