Sem fazer tratamento, dona de casa de 29 anos será mãe de quadrigêmeos
Caso de Danila Aparecida de Oliveira é considerado raro e vai exigir cuidados.
Estudos apontam que fenômeno ocorre uma vez a cada 700 mil gestações.
Uma mulher de 29 anos de Gavião Peixoto (SP) está grávida de quadrigêmeos sem ter feito qualquer tipo de tratamento. O fato é considerado raro pela medicina, já que estudos apontam que o caso ocorra uma vez a cada 700 mil gestações. Por isso, a gravidez vai exigir maiores cuidados, já que é considerada de risco.
O sexo das crianças ainda não pode ser detectado, mas há grande chance de os irmãos serem idênticos. De acordo com o ginecologista Antônio Carlos Durante, o maior problema é o parto prematuro. “O volume do abdômen vai ficar muito grande. Cada uma das crianças deverá estar pesando cerca de 2,5 quilos ao final da gestação. O útero pode não estar preparado para este momento e os bebês podem nascer antes”, explicou.
A gravidez não foi planejada e, por isso, os pais estão com pressa para preparar a chegada dos filhos. Eles pagam aluguel e vivem em uma casa com uma cozinha, um quarto e uma sala. O pai, Fernando Gerônimo da Silva, acredita que a casa onde a família mora vai parecer menor. Além dos quadrigêmeos, o casal já tem um filho de 4 anos, João Pedro. “Vamos tentar adaptar as coisas para receber os novos filhos. Vamos ver se futuramente conseguimos algum financiamento de moradia. Até lá, vamos nos virar como pudermos”, afirmou.
A notícia se espalhou rapidamente pela cidade, o que fez com que a mãe recebesse peças de enxoval como forma de doação. “Estou ganhando muitas roupinhas de amigos, de colegas, e até de pessoas que não conheço”, contou Danila Aparecida de Oliveira.
Apesar da união do casal para o desafio de aumentar a família, ainda existem temas divergentes entre os dois. “Fizemos um acordo: se for menino, vai torcer pelo Corinthians. Se for menina, pode torcer para o São Paulo, que é o time da mãe”, disse o pai.
O irmão mais velho tem apenas uma restrição para os irmãos que vão chegar. “Não quero que eles sejam palmeirenses. Eles têm que torcer para o mesmo time que eu“, disse João Pedro.
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